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O RH morreu

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Em 2020, em função da pandemia do Covid-19, o meio corporativo se viu na necessidade de se despertar para um novo olhar em relação às pessoas. Fato é que muitos tiveram que “segurar o seu choro para acolher”. O RH, assim como diversas áreas, foi posto à prova e sem nenhuma referência histórica. Foi preciso se reinventar.

Agora, em 2023, há quem nem se lembre mais da pandemia, mas os desdobramentos ainda são latentes no dia a dia. E as recorrentes crises de ansiedade, depressão, insônia e outros sintomas que têm elevado o número de atestados com CID F nas empresas? 

Acolher é um dos papéis do RH

O futuro do RH sempre foi tema discutido em rodas de liderança e em comitês estratégicos, mas atualmente, tem sido recorrente aparecer profissionais do meio corporativo “apostando” que chegou sim ao fim da área de Recursos Humanos. Será?

Não há mais espaço para as provocações levantadas por essa área? De fato, o fazer da gestão de pessoas é responsabilidade de todos, e com o advento das automações e inteligência artificial, muitos processos foram alterados e, para melhor.

Como disse Adriano Lima (CHRO – Chief Human Resources Officer) de uma empresa no ramo de indústria, “o RH já morreu. Pelo menos da forma que ele existia tempos atrás. É claro que ainda há quem acredite que gerenciar pessoas é gerenciar orçamentos e processos burocráticos. Mas, para mim, o RH já morreu e renasceu — e deve renascer todo dia. O RH, hoje, precisa entender que a sua missão é gerir a cultura e o capital humano das empresas, contribuindo para a transformação dos negócios”.

Como disse Fred Petrutche em uma live com Ian Borges: “a palavra estabilidade trava pessoas e negócios, pois eles se tornam passivos” e “a chave está na execução”. Nesse sentido, a “principal área de Gestão de Pessoas renasceu, e segue liderando com sustentabilidade”. O capital humano ainda é determinante para o futuro de qualquer área e o RH sempre vai renascer enquanto souber navegar pelas constantes transformações, e ser a interseção entre as pessoas e o negócio da empresa.

 

Escrito por Cleide Nolasco

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